Por Felipe Rocha

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Contemplem a poesia que vem no balanço vigoroso das marés. Por que deixaram de escutar a suave melodia?
Vocês se afastaram do sopro dos quatro ventos.
Construíram tanto que tornaram nevoenta a paisagem do seu sublime retorno. Curvou-se o espírito à tirania da mente que enaltece os labirintos e fecha os ouvidos para as notas da simplicidade. Enquanto isso, lá fora, as nuvens acariciam as montanhas, os rios deslizam rumo aos oceanos, os dias sucedem pacientemente as noites. Tudo é conduzido por uma harmonia infinita. Tudo anseia por Unidade.
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A Natureza escreve a sua poesia no movimento e no repouso.