
📸 @temflor
Imersa nas planícies, no escuro, presa no silêncio do meu sentir, ainda molhada do suor, ofegante com os pensamentos, com os sentimentos.
Vozes que deviam ter ecoado num tom próximo do céu. E os juízos, calaram as vontades, que se dissiparam em lágrimas, e secaram no peito.
Molhei o rosto, o corpo, enxarquei a alma. Nem sei se “viu”, ou sentiu, mas, não consigo imaginar a grandeza, desculpa!
É mais um monte de sentimentos do espírito, um monte de “sim e não” que não deviam ecoar, germinar. E agora?
Um “amontoado de sentir” batendo no liquidificador. Jogaria na centrífuga. Devo repartir os pedaços, ou despejo no mar, no rio, em água fluente, certo?
Talvez não seja preciso.
Sinto que estão em processo de fusão, o gelo está sendo aquecido pela fumaça, escorrendo sentimentos. Todas as flores da roda, inclusive as suas, estão respigadas.
Não, não posso. Sou índia cabloca, teimosa, filha da terra, da água, do ar, do fogo, da mãe natureza.
Filha ouvinte do Pai, mas, sim, muitas vezes desobediente, inquieta, por isso, o fogo consome-me, e leva-me para debaixo das pedras quentes, e a alma, parece escorrer, igual barro.
Então vamos…
Vaporiza, faça fumaça com cheiro suave, que emana pro céu. Os sentimentos não podem morrer por sépsis… Transcendendo!
Doce é a luz do Senhor e agradável é aos olhos ver o sol.